Stalin Melo
A Secretaria de Educação e Cultura do Acre (SEE), por meio da Diretoria de Ensino, promoveu nesta quarta-feira, 14, em Rio Branco, a abertura da etapa estadual do 1º Ciclo Formativo Compromisso Nacional Criança Alfabetizada Acre 2025 – Alfabetiza Acre. A formação é realizada no auditório da Biblioteca Pública e se estende até quinta, 15.
Da abertura do evento, participaram o secretário adjunto de Ensino da SEE, Sebastião Flores; a diretora de Ensino da SEE, Gleice Souza; a representante do Conselho Estadual de Educação (CEE), Elizabete Miranda; o vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Seccional Acre (Undime/Acre) e secretário de Educação de Porto Walter, Ericsson Araújo; e a articuladora regional do Juruá, Geane Freitas.
A formação é dirigida para articuladores estaduais, regionais e municipais do compromisso nacional e para os cursistas das especializações. Ao todo, 104 profissionais de todos os municípios acreanos participam.
Sebastião Flores destacou a importância e a responsabilidade do compromisso. “Alfabetizar 100% das crianças no 2º ano é o desafio nacional, mudar essa realidade, porque sabemos das dificuldades em fazer educação na Região Norte”, disse.
Já Gleice Souza destacou que a política territorial de alfabetizar as crianças no 2º ano é um compromisso, com o engajamento das 22 redes municipais de ensino, “tudo realizado em parceria com a com a rede estadual”.
“É um cuidado para que a gente possa cada vez mais qualificar a educação do nosso Acre; esse é o nosso compromisso, o nosso desafio, e estamos de mãos dadas em todos esses processos formativos e avaliativos, trabalhando na perspectiva do território, independente de qual rede estamos atendendo”, destacou.
A representante do Conselho Estadual de Educação (CEE), Elizabete Miranda, destacou a importância da política articulada. “Esse compromisso nacional é fundamental para a nação brasileira e para a alfabetização das nossas crianças, na medida em que 30% dos alunos não tem proficiência em língua portuguesa”, disse.
Geane Freitas disse que o compromisso nacional realiza um “trabalho de formiguinha”, exercendo um papel fundamental, “sobretudo depois da pandemia, já que essa formação ajudará professores e alunos”.
Pensamento semelhante foi exposto por Ericsson Araújo. “É um processo de reconstrução da educação, mas precisamos levar essa formação para o chão da sala de aula”, destacou.
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