Janja: ‘Não há protocolo que faça me calar’ – 19/05/2025 – Poder

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Mariana Brasil

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, voltou a defender a regulação das redes sociais, desta vez durante evento nesta segunda-feira (19) em Brasília.

Ao falar na abertura da Semana Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e adolescentes, ela lembrou o episódio em que reclamou sobre efeitos nocivos do TikTok ao líder da China, Xi Jinping.

“Não há protocolo que me faça calar se eu tiver uma oportunidade de falar sobre isso com qualquer pessoa que seja, do maior grau ao menor grau, do mais alto nível à qualquer cidadão comum”, disse.

“Eu quero dizer que a minha voz, vocês podem ter certeza, que vai ser usada para isso. E foi para isso que ele foi usada na semana passada quando eu me dirigi ao presidente Xi Jinping após a fala do meu marido sobre uma rede social.”

A viagem de Lula (PT) à China ficou marcada pelo vazamento de uma conversa que o petista e a primeira-dama, tiveram com o líder chinês sobre a rede social.

Embora Lula tenha negado desconforto com as autoridades de Pequim, o episódio expôs o governo, com acusações sobre quem foi o responsável pela divulgação à imprensa, e irritou o presidente da República, que publicamente criticou o ocorrido.

Como a coluna Mônica Bergamo informou, o petista fez questão de deixar claro aos ministros que viajaram que estava contrariado e inconformado com o vazamento da conversa.

De acordo com dois integrantes da comitiva, Lula, inclusive, proibiu que qualquer autoridade que viajava com ele de volta ao Brasil descesse do avião em parada na Rússia —o que foi interpretado como uma tentativa do presidente de impedir novos vazamentos, explicitando o clima de desconfiança entre os integrantes do governo.

Além disso, segundo relatos feitos à reportagem, o ministro Rui Costa (Casa Civil), apontado como principal suspeito de vazar a conversa, queixou-se a interlocutores durante o voo. De acordo com dois integrantes da comitiva, afirmou que não precisa se preocupar somente com seus adversários políticos, mas também com os próprios aliados.

Na véspera do retorno ao Brasil, aliados do presidente da República diziam esperar de Lula uma postura ativa para conter os atritos entre integrantes de seu governo e evitar que esses conflitos gerassem novos desgastes à imagem de sua gestão.



Leia Mais: Folha

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