
Faure GNASSINGBÉ mudou seu título, mas ele não deu nada de seu poder. Presidente da República por vinte anos, ele em um instante se tornou, no sábado, 3 de maio, presidente do Conselho de Ministros pela nomeação da Assembléia Nacional. Esse homem de 58 anos, que sucedeu seu pai, Gnassingbé Eyadéma, quando morreu em 2005, agora tem a garantia de permanecer à frente do Ir Por pelo menos seis anos, renovável sem limitação de mandato. Se ele tivesse permanecido chefe de estado, o Sr. Gnassingbé deveria ter submetido ao sufrágio universal em 2025 e teria apenas o direito a um mandato final.
E “Golpe constitucional”, denuncia a oposição desde a adoção de uma nova lei fundamentalem abril de 2024, que estabeleceu um regime parlamentar-e não é mais presidencial neste país da África Ocidental liderado pela mesma família desde 1967. O texto estabelece que a função mais alta do estado é a do presidente do Conselho de Ministros e que ele era o líder do partido majoritário na Assembléia, que não deixou dúvidas sobre o resultado do voto no sábado. De fato, 108 dos 113 deputados da Togolesa são membros da União para a República (UNIR), o partido de Faure Gnassingbé.
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