
Pelo sexto ano consecutivo, o número de pessoas enfrentadas com os níveis mais altos de insegurança alimentar aguda está em alta, enquanto Orçamentos para ajuda alimentar e desenvolvimento estão em queda livre. O Relatório Global sobre Crises Alimentares, que compila dados de várias agências internacionais (Programa Mundial de Alimentos, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola – FIDA -, Agência de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas – FAO …) publicada sexta -feira, 16 de maio, elabora um panorama preocupante.
Em 2024, quase 300 milhões de pessoas em 53 países analisados foram confrontados com uma situação de crise alimentar, um aumento de 13,7 milhões em comparação com 2023. Em números absolutos, como na prevalência, é um nível nunca atingido, apesar de vários países analisados um pouco mais limitados que no ano passado. “A fome e a desnutrição se espalharam mais rápido do que nossa capacidade de lidar com ela”é indignado no preâmbulo do relatório que o Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres.
Quando outras avaliações periódicas documentam a insegurança alimentar crônica em todo o planeta, o relatório sobre crises alimentares se esforça para analisar as casas de fome mais extremas – geralmente após um choque (conflito armado, crise econômica ou evento climático) – exigindo uma resposta de emergência. Baseia -se em uma escala de classificação da insegurança alimentar que distingue cinco níveis antes da fome.
Você tem 71,79% deste artigo para ler. O restante é reservado para assinantes.