‘Quem é que fica tranquilo com a iminência de ser mandado para a prisão?’, questiona leitor sobre fala de Bolsonaro – 20/02/2025 – Painel do Leitor

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Articulação golpista

“PGR turbina acusação contra Bolsonaro com conclusões que nem mesmo a PF bancou” (Política, 19/2). Ótima reportagem. Jornalismo investigativo tem de questionar o que as instituições fazem. Investigação criminal é parte da ciência do direito. A reportagem está checando cada passo dado pela PGR na denúncia apresentada. É um trabalho meticuloso.

Acacio J. K. Caldeira (Recife, PE)

Vamos analisar os fatos jurídicos: o MP tem autonomia para imputar crimes com base no inquérito policial, ou seja, ele não está adstrito ao relatório da polícia. Para uma denúncia, bastam indícios e, convenhamos, houve troca de mensagens nesse sentido. O autor do texto ficaria corado se analisasse muitos processos e veria que por muito menos se pede prisão e é concedida. Resumo, tudo normal processualmente.

Rafaela Rodrigues Dinoz (São Luís, MA)

Pronunciamento

“Caguei para a prisão, diz Bolsonaro após denúncia da PGR sobre trama golpista” (Política, 20/2). Quem é que fica tranquilo com a iminência de ser mandado para a prisão?

Leondino Souza Cavalcante (Rondonópolis, MT)

Só pede anistia quem é culpado e o ex-presidente flertou o tempo todo com o golpe. No mínimo que conheço, acho até difícil dizer que ele não se envolveu com o golpe e aquelas pessoas estavam lá sob proteção de quem hoje sabemos… Parabéns à PGR e ao STF pelo grandioso trabalho.

Rosane Passos (Salvador, BA)

Frente ampla

“Bolsonaro na cadeia não prejudica a campanha que direita organiza contra Lula” (Vinicius Torres Freire, 19/2). É uma estratégia recorrente na política brasileira: quando um de seus peões avança além do necessário, sacrificá-lo pode ser o único movimento possível para salvar o jogo. A elite, sempre pragmática, não se apega a nomes, mas a funções.

Alexandre Marcos Pereira (Ribeirão Preto, SP)

Para tirar as ratazanas do Congresso, precisamos mudar gradativamente a partir de 2026.

Marenildes Pacheco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

Criminalidade

“Pouca esperança na segurança pública” (Maria Hermínia Tavares, 19/2). A autora não sabe que a segurança pública é de responsabilidade dos entes federativos? Ela passa todo o texto criticando o governo federal, atribuindo-lhe uma responsabilidade que não é sua. Omite os esforços do ministro da Justiça em tentativa de uma política centralizada, que os governadores vêm se negando a participar.

Marcelo Magalhães (Rio de Janeiro, RJ)

Crime organizado e segurança pública desorganizada. O crime se organiza nacionalmente e a segurança pública fica na base de cada estado por si (e assim preferindo). Um bom projeto, bem comunicado, renderia até votos.

Nelson de Paula (Curitiba, PR)

Comportamento autofágico

“O termo ‘identitário’ azedou” (Mariliz Pereira Jorge, 18/2). Apesar de não me alinhar com todos os pontos do texto, há tempos percebo que o identitarismo tem levado mais a derrocadas do que acertos quando colocado como valor nas relações sociais, e quase nunca é claramente delimitado, misturando-se a uma porção de confusões mais relacionadas a anseios individuais, incapazes de produzir avanços mas fomentando ranços. Ou seja, declínio por ineficiência. Palmas para a autora.

Raquel Luccat (São Paulo, SP)


O texto diz muito sobre visão de mundo e vivência limitada e privilegiada.

Priscila Helena Franco (São Paulo, SP)

Qualidade de vida

“Geração Z não quer assumir cargos iniciais de chefia” (Mercado, 20/2). Cargos de chefia trazem muita infelicidade pela pressão e por baixa valorização. Há uma competição interna muito intensa. Ademais, manter colaboradores a cumprir tarefas ingratas, jornadas longas e remunerações baixas é algo que desgasta.

Severo Pacelli (Uberlândia, MG)

Manifestação

“Ilhabela reduz contribuição de royalties do petróleo a fundo de reserva e gera críticas” (Cotidiano, 12/2). A reportagem é simplista. Entre mais de 50 municípios do estado, nossa cidade é a única com um fundo de reserva, criado pela gestão anterior com limite de 5%. Na minha gestão (21-24), aumentamos para 25%, acumulando mais de R$ 1 bilhão. Devido à conjuntura financeira, a contribuição foi reduzida para 5%, a exemplo de Maricá (RJ), onde o percentual de arrecadação varia e atualmente é de 1%. Ilhabela foi destaque em 2023 em ranking que colocou a cidade como a melhor gestão pública em municípios com até 100 mil habitantes.

Toninho Colucci (PL), prefeito de Ilhabela (SP)



Leia Mais: Folha

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