Constance Malleret in Rio de Janeiro
Mais de 2 milhões de pessoas empacotadas em Copacabana Beach no sábado à noite para um grátis Lady Gaga Concerto, quebrando um recorde do Rio de Janeiro estabelecido no ano passado por Madonna.
Um estimado 2,1 milhões “Little Monsters” – como os fãs de Lady Gaga são conhecidos – transformaram o bairro de Rio na praia em “Gagacabana” para o maior show da carreira da estrela pop. A participação superou Mega-show grátis de Madonna No ano passado, que atraiu 1,6 milhão para as costas da cidade brasileira.
Foi um momento de alegria não adulterada para os fãs particularmente dedicados do Brasil, muitos dos quais são jovens demais para ter visto Gaga durante sua última apresentação no país há 13 anos. A expectativa foi ainda maior, pois Gaga cancelou uma aparição planejada em 2017 por razões médicas.
“Ela veio”, a multidão em êxtase cantou quando Gaga apareceu no palco logo após as 22h, horário local. O mais firme monstrinhos Chegou antes do amanhecer e passou o dia sob o sol ardente para garantir um local perto do palco.
“Estou esperando por isso há 15 anos”, disse Ana Clara Salomão, designer de 26 anos de São Paulo e do Little Monster, desde os 11 anos.
“Não há palavras para descrever meus níveis de excitação, a alegria que isso é. É surreal”, acrescentou, escondendo -se atrás de um véu preto e dos óculos de sol.
As pessoas entraram no Rio de todo o Brasil e América do Sul para o show, parte de uma série de concertos promocionais que a estrela pop está fazendo antes de sua próxima turnê, o Mayhem Ball.
“Estou preparando a viagem há meses”, disse Betina Faundes, uma loja de 40 anos do Chile, cuja filha de 18 anos, Barbara Marin, é uma fã ao longo da vida. “Gaga é a vida”, disse Marin, que tem tatuagens referenciando as músicas do artista em seus antebraços. “É como uma coisa religiosa.”
A atmosfera era parcialmente confusa, parcialmente, durante a reverência de cinco atos de Gaga, “ópera gótica”, que a viu ciclo através dela Coachella Configurar listar faixas intercaladas de seu último álbum, Mayhem, com hits de seus primeiros anos de eletro-dance, como paparazzi e o rosto de pôquer.
A cabeça para o público brasileiro incluiu um coro de dançarinos usando a camisa de futebol amarelo-amarelo do país durante o quão ruim você me quer e um intérprete traduzindo seu discurso emocional em português.
“Obrigado por fazer história comigo”, disse o jogador de 39 anos à multidão. “O povo do Brasil é a razão pela qual eu posso brilhar.”
Pequenos monstros usando roupas extravagantes em homenagem a Gaga haviam invadido o Rio nos dias que antecederam o sábado, infundindo a cidade com uma atmosfera de carnaval fora da temporada. Centenas de fãs realizaram vigília do lado de fora do Copacabana Hotel, onde a cantora estava hospedada desde terça -feira, cantando suas últimas músicas no topo de seus pulmões e se revelando um senso compartilhado de comunidade.
“Gaga me ajudou a sair de um buraco profundo, então ela é muito, muito, muito importante na minha vida”, disse Bella Donna, uma drag queen de 20 anos do sul do Brasil. “Ela lutou muito e continua a lutar hoje pela causa (LGBTQ+), abraçando as pessoas e fazendo -as entender que não há problema em serem gays, lésbicas, transgêneros ou qualquer outra coisa, o mundo tem que nos receber e nos respeitar.”
Quando Lady Gaga começou a cantar o hino LGBTQ+ nascido dessa maneira, milhares de espectadores seguraram os fãs de cor de arco-íris, cortando-os pelo ar a tempo da música com um som agudo.
Para Karolayne Araújo, o apelo universal de Gaga é o que a torna tão popular. “Ela consegue se conectar com todo mundo, canta para todos e abraça todo mundo”, disse a estudante de 21 anos, que passou mais de duas horas em transporte público para chegar a Copacabana da zona oeste da classe trabalhadora do Rio.
Embora espectadores mais ricos que assistam ao show de apartamentos à beira -mar bem iluminados serviram como um lembrete da profunda desigualdade do Brasil, a natureza livre do concerto o tornou acessível a muitos que, de outra forma, nunca teriam a oportunidade de ver a estrela ao vivo.
“O fato de ela estar tocando de graça é um sonho tornado realidade”, disse Hugo Monteiro, estudante de 19 anos, que usava um chapéu de cowboy rosa. “Ter um show acessível, para que todos possam sentir a emoção de ver Gaga viver, torna isso ainda mais bonito.”
O concerto, que as autoridades da cidade esperam ter injetar 600 milhões de reais (£ 80 milhões) na economia local, faz parte de um projeto pelo qual o Rio planeja sediar um show de música gratuita de proporções épicas todos os quatro anos.
Madonna e Lady Gaga-cujo final climático de romance ruim terminou com fogos de artifício em forma de coração explodindo no alto-serão atos difíceis a seguir. Mas para Monteiro, “não há lugar melhor no mundo para sediar concertos gratuitos”, porque “fizemos um show com o artista”.