VÍDEO: Decapitado em Feijó o segundo líder do B13 que migrou para o CV

VÍDEO: Decapitado em Feijó o segundo líder do B13 que migrou para o CV

Um vídeo de um homem agonizando no chão, com sangue jorrando da veia jugular, começou a ser postado nas redes sociais no município de Feijó (AC) no início da manhã deste domingo (15) como forma de inibir a migração de bandidos da facção Bonde dos 13 para a facção rival Comando Vermelho.

Pelas imagens dá para perceber que ele teria sido degolado a golpes de faca e ainda respirava, lutando pela vida.

O cenário da morte teria sido em um matagal, talvez próximo da cidade, e a causa do crime seria o fato da vítima ter trocado de facção.

Dá para ouvir quando o autor da filmagem diz que quer mostrar sangue.

“Eu quero sangue, bora, bora… Eu quero sangue”, diz.

Uma segunda pessoa na cena do crime pergunta se a vítima tinha passado para a facção rival.

“Ele grega com o CV, é?”, pergunta o homem, provavelmente o autor da decapitação.

Grega, na linguagem dos grupos criminosos que atuam no Acre significa agregado, identificação dada aos bandidos que migram de um grupo criminoso para outro.

No caso do homem do vídeo ele seria a liderança principal do Bond dos 13 no bairro Moco, que havia abandonado o seu bando, recentemente, para se juntar ao Comando Vermelho. Ele era conhecido na comunidade onde morava e exercia seu domínio de Faccionado como Ricardo.

O corpo dele ainda não foi encontrado e a polícia local já pediu ajuda à polícia técnica, em Rio Branco, para periciar as imagens.

Essa é a segunda morte, em menos de 15 dias, na região de Feijo, de líderes da facção Bonde dos 13, que migraram para o Comando Vermelho.

O outro caso aconteceu dentro de uma cela, no presídio da vizinha cidade de Tarauacá, onde a vítima foi um rapaz identificado por “playboy”, apontado como um dos principais traficantes da cidade. Ele também foi morto após “gregar” do B13 para o CV, em FEIJÓ.

A polícia suspeita que as mortes estejam sendo encomendadas pelo alto escalão do Bonde dos 13, em retaliação aos “traidores”.

Por AcJornal.

 

 

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