Militantes de direita são agredidos em universidade no Rio – 17/05/2025 – Cotidiano

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Integrantes de partidos de direita foram agredidos e expulsos do campus da UFF (Universidade Federal Fluminense) em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (15).

O grupo formado por militantes do PL e do partido Novo, que fazem parte do movimento União Direita Nacional, estava distribuindo panfletos com a frase “Na UFF a direita se cria sim”. Vídeos postados nas redes sociais mostram os estudantes sendo agredidos e expulsos do campus.

Em nota postada nas redes sociais, o grupo União Direita Nacional disse que os militantes foram hostilizados por pensar diferente: “Não houve debate, não houve diálogo —apenas ódio, agressividade e expulsão”. Eles negaram ter agredido outras pessoas durante o ato no campus.

O Conselho Universitário apresentou uma moção de repúdio e afirmou que os grupos de direita e extrema-direita atuaram para deslegitimar a universidade. “Não permitiremos que a UFF se torne palco de discursos antidemocráticos, que clamam explicitamente pela privatização de nossa instituição.”

Em nota, a UFF disse ser contra a violência, o preconceito e a intolerância e criticou a ação dos militantes, afirmando que eles buscam acirrar conflitos, promover a violência e instrumentalizar espaços acadêmicos com objetivos antidemocráticos.

A universidade afirmou que não são pontuais as “provocações articuladas por grupos que disseminam discursos de ódio e incitam a violência como estratégia política”, citando episódios semelhantes que aconteceram em instituições como a Unicamp, USP e a UnB.

“A UFF não endossa, sob nenhuma circunstância, práticas ou discursos que incentivem a violência física, o racismo, a homofobia, as violências de gênero ou qualquer forma de discriminação”, informou.

A universidade ainda orientou os estudantes a acionar a equipe de segurança da universidade diante de qualquer indício de conflito ou ameaça. Em casos de agressão física ou ameaças, a orientação é que as vítimas procurem uma delegacia de polícia e façam registro de boletim de ocorrência.

Também informou que vai intensificar as rondas de vigilância nos campi para reforçar a segurança da comunidade acadêmica e de visitantes.



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