Marcelo Ribeiro
Na ordem do dia, o PL 1.438/2022, que autoriza a ozonioterapia no território nacional. Outro item da pauta é o PL 1.096/2019, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para proibir vínculo empregatício ou relação de trabalho entre igrejas e ministros de confissão religiosa.
Em pronunciamento, à bancada, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado (Marcos Oliveira/Agência Senado)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal colha depoimento do senador Hamilton Mourão em até 15 dias.
O objetivo é que ele preste esclarecimentos sobre uma ligação telefônica que teria tido com o ex-presidente Jair Bolsonaro antes de sua oitiva na Primeira Turma da Corte como testemunha na ação penal que apura a trama golpista para manter o ex-mandatário no poder.
A decisão é uma reação a um pedido da Procuradoria-Geral da República, que apontou indícios de que Mourão pode ter sido influenciado por Bolsonaro antes de seu depoimento.
Além de solicitar que seja apurada uma tentativa de intimidação e coação da testemunha, a PGR também quer a investigação de denúncias que indicam que o ex-presidente tentou orientar o senador sobre o que deveria dizer à Justiça. Bolsonaro teria pedido para que o ex-vice-presidente reforçasse que nunca ouviu dele qualquer menção a uma ruptura institucional.



