A polícia ouviu quatro pessoas nas investigações que apuram a morte da cabeleireira Francinete Silva e Silva, de 32 anos, que foi achada carbonizada na última quinta-feira (26), na cidade de Porto Acre, no interior do estado.
O corpo de Francinete foi achado por um morador da Vila do V. Segundo a família, ela tinha desaparecido no dia 24, quando saiu para arrumar o cabelo de uma cliente e não chegou ao destino.
O delegado responsável pelas investigações, Marcos Sobral, disse que foram ouvidos o marido da vítima, e outras três amigas. Ele disse que nesse momento não pode passar muitos detalhes para não atrapalhar as investigações.
“Estamos ouvindo algumas pessoas, mas suspeito, por enquanto ainda ninguém. Temos [linha de investigação], mas não dá para falar agora sobre isso. Ouvimos o esposo dela e algumas amigas”, informou.
Francinete morava no Bairro Apolônio Sales e saiu de casa, segundo a família, dizendo que iria arrumar o cabelo de uma mulher. A autônoma era casada e tinha um filho pequeno.
A família diz desconhecer a motivação para o crime. Os familiares identificaram o corpo como sendo o de Francinete no Instituto Médico Legal (IML) da capital acreana. Ao G1, uma tia da vítima, que pediu para não ter o nome divulgado, falou que a sobrinha tinha uma tatuagem com o nome dela escrito em um dos braços, o que ajudou na identificação.
“Segundo a pessoa [que ia ser atendida por Francinete no dia em que ela sumiu], ela não chegou na casa dela. Estávamos procurando ela [desde quarta, 25]. Ela tinha uma tatuagem, e temos certeza que é ela. Não sabemos ainda direto [o que aconteceu]”, lamentou no dia que o corpo foi achado.
A direção do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) informou que a identificação formal será concluída após a análise de exame de DNA.
Com informações de G1Acre