Três fazendas do Acre aparecem na ‘lista suja’ do trabalho escravo com 38 funcionários

Três fazendas do Acre aparecem na ‘lista suja’ do trabalho escravo com 38 funcionários

Fazendas estão localizadas na Rodovia AC 90, em Rio Branco e Sena Madureira. Foram identificados 38 trabalhadores nas condições análogas às de escravo, no Estado

Três propriedades rurais do Acre aparecem na última atualização do cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão. A “lista suja” foi publicada nesta quarta-feira (3) pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia.

As fazendas estão localizadas nos municípios de Rio Branco e Sena Madureira, todas na Rodovia AC-90. Ao todo, foram identificados 38 trabalhadores nas condições análogas às de escravo. As ações de fiscalização no Estado, segundo o documento, ocorreram em 2013, 2014 e 2016.

Antes de entrarem para a ‘lista suja’, as empresas podem tentar defesa em duas instâncias no Ministério da Economia, que agora compõe o antigo Ministério do Trabalho. A inserção no cadastro tem duração de dois anos, período no qual os empregadores podem ter dificuldades para conseguir empréstimos em bancos públicos, entre outros procedimentos.

A lista denuncia 187 empregadores pela prática do crime, entre empresas e pessoas físicas. No total, 2.375 trabalhadores foram submetidos a condição análoga à escravidão, em todo o país. Na lista constam empregadores que foram adicionados na relação entre 2017 e 2019.

Entre as situações consideradas análogas à escravidão estão trabalho forçado, jornada exaustiva, restrição de liberdade (por dívida ou por não ter meio de transporte, como maneira de ficar retido ao local) e posse, por parte do empregador, da documentação pessoal das vítimas.

Fonte: ContilNet

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