Empresário diz que governo multa quem planta soja, mas tem deputado do PT que defende plantação de maconha

Lage critica multa a produtor de soja no Acre

Em entrevista à Folha do Acre na quarta-feira (20), o empresário Fernando Lage, líder do Movimento Liberais no estado, criticou o fato do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) ter multado o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre, Assuero Veronez, em R$ 1 mil por realizar plantio de 200 hectares de soja sem o licenciamento exigido pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente.

Fernando Lage afirmou que o mesmo governo estadual petista que multa pesada e ostensivamente o produtor possui um deputado estadual que defende o plantio e legalização da maconha. “Tem deputado que diz o que melhor é liberar a maconha, só falta eles usarem o slogam dizendo não plante soja, plante maconha”, diz.

O liberal afirmou que as pesadas multas aplicadas ao produtor, os altos impostos tributados em cima do empresário e a falta de política pública voltada para o desenvolvimento econômico tem deixado o Acre refém de um grupo político que domina o estado e aniquila os acreanos.

“É uma política muito equivocada que impede o desenvolvimento econômico do Acre, trata quem produz renda como criminoso. Enquanto 99,9% das casas têm produtos derivados da soja e este tipo de produção tem alavancado a economia em muitos estados, o governo do PT aqui multa quem ousa plantar soja. Isso é andar na contramão da história, impedindo o avanço do agronegócio e a fatura quem paga é o acreano com a diminuição de oportunidades e um lugar onde a única coisa que prospera e aumenta é a violência”, diz.

Lage afirma, ainda, que a atual gestão já deu provas de que não sabe lidar com os empresários. “Veja quantas empresas já fecharam. Até a gigante Coca-Cola fechou aqui e se manteve só em Rondônia onde, a propósito, a iniciativa privada tem prosperado grandemente. Precisamos construir uma saída ou o Acre nunca sairá da dívida e da miséria”, diz.

A respeito do caso específico de Assuero, Fernando Lage afirma que houve represálias porque o presidente da Federação de Agricultura ousou criticar a atual gestão. “Isso é perseguição porque ele foi no programa do Narciso Mendes e criticou o governo”.

 

Folha do Acre.

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